Obras de Allan Kardec: todas elas FUNDAMENTAIS.

Obras de Allan Kardec: todas elas FUNDAMENTAIS.
Obras de Allan Kardec: todas elas FUNDAMENTAIS.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Programa do dia 30 de janeiro de 2013: Jesus é O Messias Universal



PARA BAIXAR NO SEU COMPUTADOR O PROGRAMA DO DIA 30 DE JANEIRO DE 2013, CLIQUE NESTE LINK

BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5

JESUS EM NAZARÉ

PASSAGENS PARALELAS ENCONTRADAS EM MARCOS 6, 1-6 E MATEUS 13, 58-8.

Lucas 4:
24 Mas em seguida acrescentou: "Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.
25 De fato, eu vos digo que havia em Israel muitas viúvas nos dias de Elias, quando por três anos e seis meses o céu permaneceu fechado e uma grande fome devastou toda a região;
26 Elias, no entanto, não foi enviado a nenhuma delas, exceto a uma viúva, em Sarepta, na região de Sidônia.
27 Havia igualmente muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu; todavia, nenhum deles foi purificado, a não ser o sírio Naamã".
28 Diante dessas palavras, todos na sinagoga se enfureceram.
29 E, levantando-se, expulsaram-no para fora da cidade e o conduziram até um cimo da colina sobre a qual a cidade estava construída, com a intenção de precipitá-lo de lá.
30 Ele, porém, passando pelo meio deles, prosseguia seu caminho...

i. O povo hebreu havia sofrido asperamente, por causa das dominações estrangeiras.

721 a.C. è Israel conquistada pelos assírios

586a.C. è Judá Conquistada por Nabucodonosor e destruição do Templo de Salomão pelos babilônios.

538ac è Ciro da Pérsia conquista babilônia, liberta cativos e, devolve os tesouros do Templo, determina retorno à Terra Santa e a reconstrução do Templo.

333ac a 323a.C. è Alexandre, o Grande, governa a Palestina: domínio macedônio

323 a 198 a.C.è Domínio dos Ptolomeus sobre a Palestina

200 a.C. è Domínio dos selêucidas sobre a Palestina - 198 a 142 a.C.

140 a.C. è a revolta dos Macabeus levou ao estabelecimento do Reino Hasmoneu de Israel, cuja existência enquanto reino independente durou 77 anos, até à conquista de Jerusalém por Pompeu em 63 a.C, altura em que se tornou um reino tributário do Império Romano.

63 a.C.è Conquista de Jerusalém por Pompeu, general romano, anexando a Palestina ao Império Romano

37 a 4 a.C.è Reinado de Herodes, o Grande, sobre a Palestina, por nomeação de Roma

ii. Acalentavam um desejo de libertação, vingança e dominação dos estrangeiros. E isso – na interpretação vigente das Escrituras – ocorreria sob a liderança do Messias.

Usavam por base de sustentação, as leis de Moisés:

Levítico 19:18

"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor."

LEVÍTICO, cap. 26:
7 - Perseguireis os vossos inimigos, e eles cairão à espada diante de vós.

iii. A ideia de igualar o povo hebreu aos estrangeiros era absolutamente contraria aos conceitos visceralmente consolidados no consciente coletivo do povo. No entendimento popular, O Messias deveria vir para ajudar a Nação Israelita a sobrepujar os demais povos, de acordo com a interpretação vigente das escrituras, como Isaías 61, que Jesus não lera, por exemplo.

O que Ele não quis ler em Isaías 61: 

Isaías 61: 2- a proclamar um ano aceitável a Iahweh E UM DIA DE VINGANÇA DO NOSSO DEUS,

Isaías 61:5 - Estrangeiros estarão aí para apascentar os vossos rebanhos; alienígenas serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros.” Significaria que a situação dominado-dominador se inverteria, e os gentios é que seriam escravizados.

iv. Por suas colocações, Jesus estabelece uma igualdade entre as nações, mudando, radicalmente, o conceito oferecido pelas leis de Moisés.

Aliás, Jesus reformula, na forma e no fundo, as leis civis do código mosaico.

Mateus 5:43-44;

v. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.

vi. Essa foi razão pela qual o ânimo dos membros da sinagoga de Nazaré transformou-se de espanto e admiração para ira e revolta.  Os conterrâneos de Jesus não viam os estrangeiros como filhos de Iahweh, e, portanto, não estavam preparados para entender uma mensagem de fraternidade incondicional, de união entre os povos e de Misericórdia Divina para todas as criaturas.

Prometendo estender a Graça de Deus aos não Judeus que fossem crédulos, Jesus deflagra reação insana na multidão, visto que isso confrontava, diretamente, o sonho de liberdade e desforra contra os estrangeiros opressores. Foi essa afirmativa que gerou a ira assassina dos compatriotas de Jesus, que O levaram até um penhasco para atirá-lo e do alto apedrejá-lo.

ojesushistorico@gmail.com

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Jesus na Sinagoga de Nazaré - Elias e Eliseu socorrem estrangeiros - Programa de 23 de janeiro de 2013



E PARA BAIXAR O PROGRAMA DE 23/01/13 NO SEU COMPUTADOR, CLIQUE AQUI NESTE LINK

BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5

JESUS EM NAZARÉ

PASSAGENS PARALELAS ENCONTRADAS EM MARCOS 6, 1-6 E MATEUS 13, 58-8.

I. RESUMO DOS PROGRAMAS ANTERIORES

# A fama de Jesus já havia se espalhado pelas regiões circunvizinhas. Poder-se-ia deduzir, pois, que havia uma expectativa quanto a presença de Jesus na sinagoga de Sua cidade.

# As pessoas também estavam atentas pela expectativa que Jesus causara.

# O que Jesus NÃO leu é tão importante quanto o que Jesus lera.
# Jesus escolheu o capítulo 61 do livro de Isaías, porém, interrompe a leitura no versículo. Vejamos:

ISAÍAS 61 Vocação de um profeta: Bíblia de Jerusalém pág. 1352
1O espírito do Senhor Iahweh está sobre mim, porque Iahweh me ungiu; enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres, a curar os quebrantados de coração e proclamar a liberdade aos cativos, a libertação aos que estão presos, 2a proclamar um ano aceitável a Iahweh (Jesus interrompeu aqui sua leitura)

O que Ele não quis ler:

2a proclamar um ano aceitável a [ Iahweh e um dia de vingança do nosso Deus,] a fim de consolar todos os enlutados 3(a fim de pôr aos enlutados de Sião...), a fim de dar-lhes um diadema em lugar de cinza e óleo de alegria em lugar de luto, uma veste festiva em lugar de um espírito abatido. Chamar-lhes-ão terebintos de justiça, plantação de Iahweh para a sua glória. 4Eles reedificarão as ruínas antigas, recuperarão as regiões despovoadas de outrora; repararão as cidades devastadas, as regiões que ficaram despovoadas por muitas gerações. [5Estrangeiros estarão aí para apascentar os vossos rebanhos; alienígenas serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros.] 6Quanto a vós, sereis chamados sacerdotes de Iahweh; sereis chamados ministros do nosso Deus; alimentar-vos-eis das riquezas das nações; haveis de suceder-lhes na sua glória. 7Em lugar da vergonha que tendes sofrido, tereis porção dobrada; em lugar de humilhação, tereis gritos de júbilo como vossa porção. Eis por que terão porção dobrada em sua terra e gozarão de uma alegria eterna. 8Com efeito, eu, Iahweh, que amo o direito e detesto o roubo e a injustiça, lhes darei fielmente a sua recompensa estabelecerei com eles uma aliança eterna. 9A sua posteridade será conhecida entre as nações, sua descendência no meio dos povos. Todos aqueles que os virem reconhecerão que eles são a raça que Iahweh abençoou,

# Jesus fizera uma ruptura do conceito a Respeito de Deus, e do próximo. O povo hebreu cria que o Messias, e a Graça de Deus, seriam exclusivos para o povo de Deus.  Jesus apresenta nova interpretação para as Escrituras, apresentando a  Misericórdia Divina, encarnada na Sua pessoa, acessível a todas as nações e povos. 

Isso confrontava a própria Lei Mosaica:

LEVÍTICO 19:18. BÍBLIA DE JERUSALÉM, PÁG. 188
"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor."

LEVÍTICO, CAP. 26:BÍBLIA DE JERUSALÉM, PÁG.198
7 - Perseguireis os vossos inimigos, e eles cairão à espada diante de vós. 8 - Cinco de vós perseguirão cem, e cem dos vossos perseguirão dez mil, e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós.

#Interpretação de Allan Kardec para as divergências entre Jesus e Moisés

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI – MOISÉS
2. “Há duas partes distintas na lei mosaica: a lei de Deus, promulgada sobre o Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar estabelecida por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, modifica-se com o passar do tempo. A Lei de Deus está formulada nos dez mandamentos” [...] Allan Kardec.

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI - Instruções dos Espíritos -  A NOVA ERA - Item 9
[...] “A moral que Moisés ensinou era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunha regenerar, e esses povos, semisselvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus de outro modo que não por meio de holocaustos, nem que se devesse perdoar a um inimigo. Notável do ponto de vista da matéria e mesmo do das artes e das ciências, a inteligência deles muito atrasada se achava em moralidade e não se houvera convertido sob o império de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes necessária uma representação semimaterial, qual a que apresentava então a religião hebraica.” [...] Allan Kardec

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI - O Cristo
3. “Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens.
Por isso é que se nos depara, nessa lei, o principio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo", e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.” Allan Kardec

A Gênese, Capítulo I,  CELD p.30-31
23. A parte mais importante da revelação do Cristo, no sentido de que ela é a fonte primária, a pedra angular de toda a sua doutrina, é o ponto de vista totalmente novo sob o qual ele ensina a encarar a Divindade. Esta não é mais o Deus terrível, ciumento e vingativo de Moisés, o Deus cruel e implacável, que rega a terra com sangue humano, que ordena o massacre e o extermínio dos povos, sem excetuar as mulheres, as crianças e os velhos, e que castiga aqueles que poupam as vítimas.
Não é mais o Deus injusto, que pune todo um povo pela falta do seu chefe, que se vinga do culpado na figura do inocente, que fere os fi lhos pelas faltas dos pais, mas um Deus clemente, soberanamente justo e bom, cheio de mansidão e misericórdia, que perdoa o pecador arrependido e dá a cada um segundo as suas obras. Não é mais o Deus de um único povo privilegiado, o Deus dos exércitos, presidindo os combates para sustentar a sua própria causa contra o Deus dos outros povos, mas o Pai comum do gênero humano, que estende a sua proteção sobre todos os seus filhos, chamando todos a si. Não é mais o Deus que recompensa e pune apenas pelos bens da Terra, que faz consistir a glória e a felicidade na escravidão dos povos rivais e na multiplicidade da progenitura, mas o Deus que diz aos homens: “Vossa verdadeira pátria não é neste mundo, ela está no reino celestial, é lá que os humildes de coração serão elevados e que os orgulhosos serão humilhados.” Este não é mais o Deus que faz da vingança uma virtude e ordena que se retribua olho por olho, dente por dente, mas o Deus de misericórdia, que diz: “Perdoai as ofensas se quereis ser perdoados, fazei o bem em troca do mal, não façais aos outros o que não quereis que vos façam.” Este não é mais o Deus mesquinho e meticuloso que impõe, sob as mais rigorosas penas, a forma pela qual quer ser adorado, que se ofende pela inobservância de um ritual, mas o Deus grandioso que vê o pensamento e não se honra com a forma. Enfim, este não é mais Deus que quer ser temido, mas o Deus que quer ser amado. Allan Kardec.

II - Sobre o Profeta Elias CLIQUE AQUI

III - Sobre o Profeta Eliseu CLIQUE AQUI

IV – LUCAS 4: 27 Havia igualmente muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu; todavia, nenhum deles foi purificado, a não ser o sírio Naamã".

Episódio narrado no AT, em 2REIS, 5:1-14 - Bíblia de Jerusalém, pág. 512.

Eliseu foi o profeta seguidor e continuador de Elias.

O profeta Eliseu curou Naamã, um general do Rei de Aram, Síria, da lepra, embora houvesse muitos leprosos em Israel na sua época.

IV- LUCAS 4: 28 Diante dessas palavras, todos na sinagoga se enfureceram.

Estudaremos o versículo 28 no próximo programa.




segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O Profeta Elias e a ressurreição do filho da viúva de estrangeira


PARA BAIXAR O ÁUDIO DO PROGRAMA NO SEU COMPUTADOR, CLIQUE AQUI NESTE LINK
BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5
JESUS EM NAZARÉ
PASSAGENS PARALELAS ENCONTRADAS EM MARCOS 6, 1-6 E MATEUS 13, 58-8.
I. RESUMO
Passagem surpreendente, pois narra uma de Suas primeiras pregações, ocorrida na sinagoga, onde ocorre uma reviravolta no ânimo da multidão.
Primeiramente, Jesus se apresenta como o Messias Nacional, sendo aclamado por isso.
Apresenta-se como o Messias profetizado no Antigo Testamento;
Escolhe o texto de Isaías cap. 61, confirmando os versículos 1. No entanto, ainda na sinagoga, Jesus completa seu discurso, discordando de parte do versículo 2 “2a proclamar um ano aceitável a Iahweh e um dia de vingança do nosso Deus,” e do versículo 5, “5Estrangeiros estarão aí para apascentar os vossos rebanhos; alienígenas serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros.” Prometendo estender a Graça de Deus aos não Judeus que fossem crédulos, Jesus deflagra reação insana na multidão, visto que isso confrontava, diretamente, o sonho de liberdade e desforra contra os estrangeiros opressores. Foi essa afirmativa que gerou a ira assassina dos compatriotas de Jesus, que O levaram até um penhasco para atirá-lo e do alto apedrejá-lo.
II. VERSÍCULOS ESTUDADOS

25 De fato, eu vos digo que havia em Israel muitas viúvas nos dias de Elias, quando por três anos e seis meses o céu permaneceu fechado e uma grande fome devastou toda a região;
26 Elias, no entanto, não foi enviado a nenhuma delas, exceto a uma viúva, em Sarepta, na região de Sidônia.
III. Comentário: Elias , grande profeta hebreu, considerado um dos maiores heróis da civilização judaica.
Referencias no Antigo Testamento –  Primeiro Reis 17 -19 e 21 e Segundo Reis 1 e 2
ACABE: Sétimo rei de Israel, que reinou 22 anos (874-853 a.C.), depois de Onri, seu pai.
JEZEBEL: mulher de Acabe, Filha de Etbaal, rei de Sidom, levou o povo a adorar ídolos, e instituiu o culto ao deus baal.
BAAL: O principal deus da fertilidade em Canaã. O culto a Baal foi uma das piores tentações dos israelitas, desde os tempos antigos (Jz 2.13; 1Rs 16.31-32). Dessa palavra se derivou o termo “belzebu”.
Iahweh mandou o profeta Elias falar contra Acabe e Jezebel(1Rs 16.28 — 22.40).
PRIMEIRO REIS – cap. 18 (Bíblia de Jerusalém, pág. 498).
35A água se espalhou em torno do altar e inclusive o rego ficou cheio d'água." 36Na hora em que se apresenta a oferenda, Elias, o profeta, aproximou-se e disse: "Iahweh, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, saiba-se hoje que tu és Deus em Israel, que sou teu servo e que foi por ordem tua que fiz todas estas coisas. 37Responde-me, Iahweh, responde-me, para que este povo reconheça que és tu, Iahweh, o Deus, e que convertes os corações deles!"38Então caiu o fogo de Iahweh e consumiu o holocausto e a lenha, secando a água que estava no rego. 39Todo o povo o presenciou; prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: "É Iahweh que é Deus! É Iahweh que é Deus!" 40Elias lhes disse: "Prendei os profetas de Baal; que nenhum deles escape!" e eles os prenderam. Elias fê-los descer para perto da torrente do Quison e lá os degolou.
IV. Jesus se refere a seguinte passagem bíblica
PRIMEIRO REIS Cap. 17 Bíblia de Jerusalém, pág. 495-6.
Em Sarepta. O milagre da farinha e do óleo7Depois de certo tempo, a torrente secou, porque não chovia mais na terra. 8Então a palavra de Iahweh lhe foi dirigida nestes termos: 9"Levanta-te e vai a Sarepta, que pertence à Sidônia, e lá habitarás. Eis que ordenei lá, a uma viúva, que te dê o sustento." 10Ele se levantou e foi para Sarepta. Chegando à porta da cidade, eis que estava lá uma viúva apanhando lenha; chamou-a e disse: "Por favor, traze-me num vaso um pouco d'água para eu beber!" 11Quando ela já estava indo para buscar água, ele gritou-lhe: "Traze-me também um pedaço de pão na tua mão!" 12Respondeu ela: "Pela vida de Iahweh, teu Deus, não tenho pão cozido; tenho apenas um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Estou ajuntando uns gravetos, vou preparar esse resto para mim e meu filho; nós o comeremos e depois esperaremos a morte." 13Mas Elias lhe respondeu: "Não temas; vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com o que tens um pãozinho e traze- mo; depois o prepararás para ti e para teu filho. 14Pois assim fala Iahweh, Deus de Israel: A vasilha de farinha não se esvaziará e a jarra de azeite não acabará, até o dia em que Iahweh enviar a chuva sobre a face da terra." 15Ela partiu e fez como Elias disse e fizeram uma refeição ele, ela e seu filho: 16A vasilha de farinha não se esvaziou e a jarra de azeite não acabou, conforme a predição que Iahweh fizera por intermédio de Elias.
A ressurreição do filho da viúva — 17Depois disso, aconteceu que o filho dessa mulher, dona da casa, adoeceu e seu mal foi tão grave que ele veio a falecer. 18Então ela disse a Elias: "Que há entre mim e ti, homem de Deus? Vieste à minha casa para reavivar a lembrança de minhas faltas e causar a morte do meu filho!" 19Ele respondeu: "Dá-me teu filho." Tomando-o dos braços dela, levou-o ao quarto de cima onde morava e colocou-o sobre seu leito. 20Depois clamou a Iahweh, dizendo: "Iahweh, meu Deus, até a viúva que me hospeda queres afligir, fazendo seu filho morrer?" 21Estendeu-se por três vezes sobre o menino e invocou Iahweh: "Iahweh, meu Deus, eu te peço, faze voltar a ele a alma deste menino!" 22Iahweh atendeu à súplica de Elias e a alma do menino voltou a ele e ele reviveu. 23Elias tomou o menino, desceu-o do quarto de cima para dentro da casa e entregou-o à sua mãe, dizendo: "Olha, teu filho está vivo." 24A mulher respondeu a Elias: "Agora sei que és um homem de Deus e que Iahweh fala verdadeiramente por tua boca!"
V. Comentário: Portanto, o grande profeta Elias foi usado como instrumento de Iahweh não para socorrer um israelita, mas sim uma mulher, gentia, natural de Sarepta na Síria. E paradoxalmente, os filhos de Israel ainda não haviam sido bafejados pelo socorro de  Iahweh.
VI. Hermenêutica: Uma importante questão se apresenta, a todo instante, para aqueles que desejam conhecer, e estudar, o espiritismo: onde aprender seus fundamentos indispensáveis? A resposta para essa pergunta é: a Doutrina Espírita está contida, por inteiro, nas obras publicadas pelo Codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Essa temática foi apresentada, na série de 2012, do quadro “O Que é o espiritismo”, série que iremos resumir no programa de hoje.
A Maioria dos espíritas conhece as cinco obras fundamentais da doutrina: “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho segundo o Espiritismo”, “A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo” e “O céu e o Inferno, ou A justiça Divina segundo o Espiritismo”.
A primeira obra espírita é "o Livro dos Espíritos". Ele é a pedra fundamental ou o marco inicial do espiritismo. Ele é o não só o alicerce do edifício da doutrina espírita também é o seu próprio delineamento, o seu núcleo central e ao mesmo tempo o as vigas de sustentação, os pilares, as lajes, o arcabouço, enfim, toda a estrutura geral de todo o edifício da doutrina.
Os demais livros da revelação espírita partem do seu conteúdo. Temas aflorados nas perguntas de "o livro dos espíritos" vão ser desenvolvidos totalmente nas outras obras kardecianas, portanto, o legado de allan kardec se apresenta como um todo, homogêneo, consequente, inter-relacionado, interconectado e interdependente.
Portanto, os estudiosos sérios do espiritismo reconhecem o valor de se estudar todos os livros fundamentais, o pentateuco kardeciano, de forma conjugada, integrada, e, sobretudo, de forma continuada, lendo-os e relendo-os ano após ano, conscientes de que cada novo ciclo de estudos oferece maiores possibilidades para reflexões, maior conhecimento e mais amplo discernimento. Tem-se mesmo a impressão de que se descobre uma nova doutrina após cada ciclo de reestudo.
Importantíssimo lembrar  que, no Brasil, cada ano da REJEP, com suas doze revistas mensais, foi traduzido para o português e transformado num volume, em um livro. Temos, portanto, na REJEP outros doze livros de Allan Kardec que não podem faltar nas prateleiras das livrarias espíritas, e nas nossas bibliotecas pessoais.
Conforme a orientação do próprio Codificador, a coleção dos doze anos da Revista Espírita deve ser encarada como as verdadeiras obras complementares, ou subsidiárias, do espiritismo, e estudadas como tal, paralelamente às obras fundamentais.
Vale ainda relembrar o valor permanente das obras introdutórias ou iniciais do Espiritismo, a saber: “O que é o espiritismo”, “O Espiritismo na Sua Expressão Mais Simples” e “Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas”, livros que desdobram a introdução e prolegômenos de OLE.
Os livros introdutórios são resumos doutrinários, para rápida leitura e imediata compreensão, mas que até mesmo os maiores conhecedores do espiritismo devem reler e consultar periodicamente. Eles são os livros de eleição para os iniciantes no espiritismo, e as obras de escolha para os estudos sistematizados da doutrina espírita.
Não se pode esquecer a importância inestimável do volume Obras Póstumas. Esse livro representa o testamento doutrinário de Allan Kardec, que precisa ser lido com atenção e respeito. Ele nos desvenda os segredos de uma vida verdadeiramente missionária, cuja grandeza dessa missão ainda é ignorada até mesmo pelos espíritas.
No livro “Viagens Espíritas em 1862”, Allan Kardec oferece as mais lúcidas diretrizes para o fortalecimento dos grupos espíritas, e as mais luminosas e seguras orientações ao Movimento Espírita, para a organização, a administração e a liderança das instituições espíritas.
Fundamental ressaltar que, em todas as obras publicadas por Allan Kardec, permeiam as temáticas evangélicas. Na sua condição de Terceira Revelação de Deus aos homens, o espiritismo é o Consolador Prometido por Jesus,  que apresenta a chave com a ajuda da qual se explicam, com facilidade, os conteúdos do Novo Testamento, e dos Livros Mosaicos, que foram incompreendidos, erroneamente copiados, mal traduzidos, e erradamente interpretados.
O espiritismo assume a condições de cristianismo da idade moderna, restaurando a interpretação do evangelho do Cristo ao seu sentido absolutamente espiritual.
Foram cerca 30 livros espíritas publicados pelo Codificador no idioma francês, e hoje contamos com mais de 22 obras diferentes de Allan Kardec na língua portuguesa, obras de atualidade inabalável, no passado, no presente e no futuro. Verdadeira bênção de Deus aos homens, essas obras devem ser encaradas e lidas, em última análise, como tendo sido escritas pelo próprio Cristo.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Escala Espírita : Questões 100 a 113 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS


ESCALA ESPÍRITAS OU DIFERENTES ORDENS DE ESPÍRITOS
A classificação dos Espíritos funda-se no seu grau de desenvolvimento, nas qualidades por eles adquiridas e nas imperfeições de que ainda não se livraram.
ORDEM
CLASSE
TERMO EM FRANCÊS
TERMO EM PORTUGUÊS
1ª. Ordem
ESPÍRITOS
PUROS
1ª. Classe
Purs Esprits
Espíritos Puros
2ª. Ordem
BONS
ESPÍRITOS
2ª. Classe
Esprits Supérieurs
Espíritos Superiores
3ª. Classe
Esprits Sages
Espíritos Sábios
4ª. Classe
Esprits Savants
Espíritos de Ciência (ou Espíritos Eruditos)
5ª. Classe
Esprits Bienveillants
Espíritos Benevolentes
3ª. Ordem
ESPÍRITOS
IMPERFEITOS
6ª. Classe
Esprits Frappeurs et Perturbateurs
Espíritos Batedores e Perturbadores
7ª. Classe
Esprits Neutres
Espíritos Neutros
8ª. Classe
Esprits Faux Savants
Espíritos Pseudo-sábios (ou Espíritos Falsos Eruditos)
9ª. Classe
Esprits Legers
Espíritos Levianos
10ª. Classe
Esprits Impurs
Espíritos Impuros