Obras de Allan Kardec: todas elas FUNDAMENTAIS.

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Profeta Elias


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BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5
 
JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO - JESUS EM NAZARA
 
PASSAGENS PARALELAS ENCONTRADAS EM MARCOS 6, 1-6 E MATEUS 13, 58-8.23
 
Lucas 4: 25 De fato, eu vos digo que havia em Israel muitas viúvas nos dias de Elias, quando por três anos e seis meses o céu permaneceu fechado e uma grande fome devastou toda a região;
 
>> Ao tempo de Elias, houve grande seca em Israel, e a fome assolou o povo israelita.
 
Lucas 4: 26 Elias, no entanto, não foi enviado a nenhuma delas, exceto a uma viúva, em Sarepta, na região de Sidônia.
 
>> Sobre o Elias , grande profeta hebreu, considerado um dos maiores heróis da civilização judaica. Referencias no Antigo Testamento –  Primeiro Reis 17 -19 e 21 e Segundo Reis 1 e 2
 
ACABE: Sétimo rei de Israel, que reinou 22 anos (874-853 a.C.), depois de Onri, seu pai.
 
JEZEBEL: mulher de Acabe, Filha de Etbaal, rei de Sidom, levou o povo a adorar ídolos, e instituiu o culto ao deus baal.
 
BAAL: O principal deus da fertilidade em Canaã. O culto a Baal foi uma das piores tentações dos israelitas, desde os tempos antigos (Jz 2.13; 1Rs 16.31-32). Dessa palavra se derivou o termo “belzebu”.
 
>> Iahweh mandou o profeta Elias falar contra Acabe e Jezebel(1Rs 16.28 — 22.40).
 
PRIMEIRO REIS – cap. 18 Bíblia de Jerusalém, pág. 498.
 
35A água se espalhou em torno do altar e inclusive o rego ficou cheio d'água." 36Na hora em que se apresenta a oferenda, Elias, o profeta, aproximou-se e disse: "Iahweh, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, saiba-se hoje que tu és Deus em Israel, que sou teu servo e que foi por ordem tua que fiz todas estas coisas. 37Responde-me, Iahweh, responde-me, para que este povo reconheça que és tu, Iahweh, o Deus, e que convertes os corações deles!"38Então caiu o fogo de Iahweh e consumiu o holocausto e a lenha, secando a água que estava no rego. 39Todo o povo o presenciou; prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: "É Iahweh que é Deus! É Iahweh que é Deus!" 40Elias lhes disse: "Prendei os profetas de Baal; que nenhum deles escape!" e eles os prenderam. Elias fê-los descer para perto da torrente do Quison e lá os degolou.
 
>> Jesus se refere a seguinte passagem bíblica
 
PRIMEIRO REIS Cap. 17 Bíblia de Jerusalém, pág. 495-6.
 
Em Sarepta. O milagre da farinha e do óleo7Depois de certo tempo, a torrente secou, porque não chovia mais na terra. 8Então a palavra de Iahweh lhe foi dirigida nestes termos: 9"Levanta-te e vai a Sarepta, que pertence à Sidônia, e lá habitarás. Eis que ordenei lá, a uma viúva, que te dê o sustento." 10Ele se levantou e foi para Sarepta. Chegando à porta da cidade, eis que estava lá uma viúva apanhando lenha; chamou-a e disse: "Por favor, traze-me num vaso um pouco d'água para eu beber!" 11Quando ela já estava indo para buscar água, ele gritou-lhe: "Traze-me também um pedaço de pão na tua mão!" 12Respondeu ela: "Pela vida de Iahweh, teu Deus, não tenho pão cozido; tenho apenas um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Estou ajuntando uns gravetos, vou preparar esse resto para mim e meu filho; nós o comeremos e depois esperaremos a morte." 13Mas Elias lhe respondeu: "Não temas; vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com o que tens um pãozinho e traze- mo; depois o prepararás para ti e para teu filho. 14Pois assim fala Iahweh, Deus de Israel: A vasilha de farinha não se esvaziará e a jarra de azeite não acabará, até o dia em que Iahweh enviar a chuva sobre a face da terra." 15Ela partiu e fez como Elias disse e fizeram uma refeição ele, ela e seu filho: 16A vasilha de farinha não se esvaziou e a jarra de azeite não acabou, conforme a predição que Iahweh fizera por intermédio de Elias.
 
 

Revelações do Plano Espiritual

REVELAÇÕES DO PLANO ESPIRITUAL
(autor Fabiano Pereira Nunes)

Artigo publicado na REVISTA CULTURA ESPÍRITA, do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, ano IV, numero 43, outubro de 2012, p. 15.

Desde as ancestrais civilizações, busca o homem nas revelações dos seres invisíveis respostas para as suas dúvidas e questionamentos. Remontando a mais recuada antiguidade encontraremos tais registros.

Já no Egito ancestral era vulgar a consulta aos mortos, por consequência, essa experiência fora aculturada pelos hebreus ainda no período de cativeiro no Egito, sob o nome de necromancia, sendo usada para a obtenção indiscriminada de conselhos e favores, razão pela qual fez Moisés absoluta proibição de se evocarem os mortos (Levítico 19:31), sob pena de morte (Levítico 20:6). Nada obstante essa proibição mosaica, muito conhecida é a passagem bíblica encontrada no primeiro livro de Samuel (I Samuel 28:3-25), na qual o Rei Hebreu Saul consulta uma necromante, a pitonisa da cidade de Endor, quando este deseja aconselhar-se com o espírito do ilustre Juiz de Israel, Samuel1.

Modernamente, em virtude da grande difusão do espiritismo2, revelam as pesquisas um crescimento do número de adeptos da doutrina espírita no Brasil. Diante desse cenário, a temática da consulta ao Plano Espiritual reveste-se de especial relevo. Elemento basilar da Doutrina, a comunicação com os homens e mulheres que já viveram na Terra é pratica ordinária que merece, pois, continuada reflexão crítica, no que diz respeito ao seu uso racional.

Observaremos, por exemplo, em vasta literatura mediúnica, uma verdadeira avalanche de revelações espirituais sobre as mais variadas questões científicas, de quase todas as áreas, sobretudo das ciências históricas e biomédicas. Pretendendo auxiliar no avanço do conhecimento, anelam proporcionar as peças que faltam para completar as pesquisas científicas. Diante desses fatos, faz-se justo e autêntico indagar: os espíritos podem fornecer aos homens revelações para suas pesquisas e descobertas científicas?

Como usual, será no tipo de perfeição moral oferecido por Jesus que a humanidade poderá encontrar o modelo de comportamento a ser imitado. Em conformidade com a narrativa encontrada em O Evangelho Segundo Marcos3, Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e os levou, sozinhos, para um lugar retirado, sobre o alto de um monte, que dizem alguns exegetas seria o Monte Tabor. Ali Jesus ficara transfigurado diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes, e lhes apareceram Elias com Moisés, dialogando com Jesus. Ao descerem da montanha, ordenou-lhes Jesus que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressurgido, após a Sua morte física. Jesus pediu-lhes que silenciassem, não obstante soubesse – profundamente – que a divulgação daquele fenômeno atrairia inúmeros adeptos para a Causa. Poderia ter desvelado Sua inigualável qualidade fluídica, conquanto, usara mais um de seus silêncios homéricos como exemplificação aos que Lhe exigiam a revelação miraculosa da Sua condição Messiânica: os homens deveriam, por si mesmos, descobrir a verdade – Ele era O Cristo de Deus – pela simples observação direta de Suas atitudes, palavras, sentimentos e caridade.

Essa passagem evangélica oferece aos estudiosos do espiritismo ensejo para severas reflexões sobre as indagações que devem ser feitas aos médiuns/espíritos. E para balizar a interpretação correta e definitiva para essa questão, recorramos, sempre, ao fiel apóstolo de O Espírito de Verdade: Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo. Nos seus quase trinta livros encontraremos as elucidações magistrais, como as seguintes diretrizes:

“A Ciência é obra do gênio; só deve ser adquirida pelo trabalho, pois é somente pelo trabalho que o homem se adianta no seu caminho. Que mérito teria, se apenas precisasse interrogar os Espíritos para saber tudo? A esse preço, qualquer imbecil poderia tornar-se sábio. O mesmo se dá com as invenções e descobertas da indústria”. [...][...] Deus disse ao homem: tirarás teu alimento da terra, com o suor de teu rosto; admirável figura que pinta a condição em que ele, aqui, se encontra; ele deve progredir em tudo, pelo esforço do trabalho; se lhe dessem as coisas inteiramente prontas, de que lhe serviria sua inteligência? Seria como o estudante, cujo dever, um outro fizesse.”4

Os espíritos não vêm para livrar o homem do trabalho, do estudo e das pesquisas; eles não lhe fornecem nenhuma ciência inteiramente pronta, e o que o homem pode descobrir por si mesmo, eles deixam entregue às suas próprias forças”.5

Quando chega o tempo de uma descoberta, os Espíritos encarregados de lhe dirigir a marcha, procuram o homem capaz de levá-la a bom termo e lhe inspiram as ideias necessárias, de maneira a lhe deixarem todo o mérito, porquanto estas ideias, é preciso que ele as elabore e as execute. O mesmo acontece com todos os grandes trabalhos da inteligência humana. Os Espíritos deixam cada homem na sua esfera de ação;”4

Tenhamos, por conseguinte, a circunspecção, o bom-senso, o espírito crítico e a responsabilidade ensinados e exemplificados por Jesus e Allan Kardec, especialmente no que diz respeito às revelações que cabem aos cientistas desvelarem, divulgando as orientações dos mentores com extrema prudência, guardando-nos de dar precipitadamente como verdades descobertas que competem aos pesquisadores e ao “tempo” desvendarem. Que sejam noticiadas apenas como probabilidades, se forem de irretocável lógica e concordantes com a ciência, sob pena de, agindo sem o necessário zelo, estarmos prestando um desserviço à Doutrina que tanto amamos.

 

1.   KARDEC, Allan: Invocações. Definições Espíritas, Vocabulário Espírita contido na primeira edição de O Livro dos Médiuns. 1ª Ed., Niterói: Publicações Lachâtre, 1997. p. 78-80.

2.   Censo Demográfico do IBGE ano 2010

3.   BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Marcos, Cap. 9, versículos 2 ao 9. p. 1772.

4.   KARDEC, Allan: “294. Perguntas Sobre as Invenções e Descobertas”. O Livro dos Médiuns. Tradução de Maria Lúcia Alcantara de Carvalho. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Leon Denis Gráfica e Editora, 2010. Segunda parte, Capítulo XXVI, Itens 28 e 29. p. 366-368.

5.   Idem. A Gênese. Os Milagres e As Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 1ª Ed., Rio de Janeiro, Leon Denis Gráfica e Editora: 2007. Cap. I, item 60. p. 58.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ninguém é profeta em sua terra. Programa do dia 14 de novembro de 2012


para baixar o esse programa no seu computador, clique neste link aqui.

 
BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5
 
JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO - JESUS EM NAZARA
 
PASSAGENS PARALELAS ENCONTRADAS EM MARCOS 6, 1-6 E MATEUS 13, 58-8.23 Ele, porém, disse: "Certamente me citareis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, faze-o também aqui em tua pátria".
 
#Auscultando as dúvidas nos presentes, Jesus se adianta. No entanto, em vez de dar demonstrações miraculosas, ele oferece uma visão crítica, analítica sobre a questão. Que nos sirva de lição. O entendimento das Leis Morais é muito mais importante que qualquer fenômeno espírita. Se quisermos divulgar o espiritismo, façamo-lo pelas ideias, pelas explicações que logra, pelo entendimento das questões inexplicáveis, e não por fenômenos.
 
# O Livro dos Espíritos – Capítulo V
 
Considerações sobre a Pluralidade das Existências\Q. 222
 
“Raciocinamos, como o dissemos, abstraindo de qualquer ensino espírita que, para algumas pessoas, carece de autoridade.
 
Se nós e tantos outros adotamos a opinião da pluralidade das existências, não é apenas porque veio dos Espíritos, é porque ela nos pareceu a mais lógica e porque só ela resolve questões, até então, insolúveis. Tivesse ela vindo de um simples mortal e nós a teríamos adotado, da mesma forma, e não teríamos hesitado mais tempo em renunciar às nossas próprias idéias; desde o momento em que um erro é demonstrado, o amor-próprio tem mais a perder do que a ganhar, obstinando-se numa ideia falsa. Assim também, nós a teríamos rejeitado, embora tivesse vindo dos Espíritos, se ela nos tivesse parecido contrária à razão, como rejeitamos muitas outras; pois sabemos, pela experiência, que não se deve aceitar, cegamente, tudo o que vem da parte deles, não mais do que o que vem da parte dos homens.”
 
Allan Kardec
 
#"Por  maior que seja a legítima confiança que vos inspiram os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, é recomendação nunca por demais repetida que deveis ter sempre presente em vossa mente, quando vos entregardes aos vossos estudos: pesai e refleti; submetei ao controle da razão a mais severa todas as comunicações que receberdes..."
 
Espírito Luís, Revista Espírita, Setembro de 1859
 
24 Mas em seguida acrescentou: "Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.
 
# A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo - Capítulo XVII Predições do Evangelho  • Ninguém é profeta em sua terra.
 
2. Jesus enunciou aí uma verdade que se transformou em provérbio, que é de todos os tempos, e à qual se poderia generalizar dizendo que ninguém é profeta enquanto vivo.
 
Na linguagem atual, entende-se essa máxima como o crédito que alguém goza entre os seus e entre aqueles em cujo meio ele vive, e à confiança que inspira neles pela superioridade do saber e da inteligência. Se existem exceções, elas são raras, e, em todos os casos, jamais são absolutas. O princípio dessa verdade é uma conseqüência natural da fraqueza humana e pode-se explicar assim: O hábito de se verem desde a infância, nas circunstâncias normais da vida, estabelece entre as pessoas uma espécie de igualdade material que, muitas vezes, faz com que se recusem a reconhecer uma superioridade moral naquele de quem se foi o companheiro ou o comensal, que saiu do mesmo meio e de quem se viram as primeiras fraquezas. O orgulho sofre pelo ascendente que é obrigado a suportar.
 
Quem quer que se eleve acima do nível comum está sempre exposto ao ciúme e à inveja. Aqueles que se sentem incapazes de chegar à sua altura, esforçam-se para rebaixá-lo pela difamação, a maledicência e a calúnia. Tanto mais alto eles gritam, quanto mais se vêem pequenos, achando que se engrandecem e o ofuscam com o barulho que fazem. Assim foi e assim será a história da humanidade, enquanto os homens não tiverem compreendido sua natureza espiritual e alargado seu horizonte moral; esse preconceito também é próprio de espíritos acanhados e vulgares, que atribuem tudo à sua personalidade.
 
Por outro lado, geralmente fazemos dos homens que conhecemos apenas pelo seu espírito, um ideal que cresce com a distância dos tempos e dos lugares.
 
Eles são quase despojados da humanidade; parece que não devem nem falar nem sentir como todo o mundo; que a sua linguagem e seus pensamentos devem estar constantemente no diapasão da sublimidade, sem lembrarmos que o espírito não poderia estar o tempo todo tenso, em estado de perpétua superexcitação. No contato diário da vida privada, vê-se muito o homem material que em nada se distingue das pessoas comuns. O homem corpóreo, que impressiona os sentidos, quase apaga o homem espiritual, que só impressiona o espírito: de longe, vemos apenas os clarões do gênio; de perto, vemos o repouso do espírito.
 
Após a morte, não existindo mais a comparação, resta apenas o homem espiritual, que parece tanto maior, quanto mais longínqua estiver a lembrança do homem corporal. Eis por que aqueles que marcaram sua passagem pela Terra por obras de real valor são mais apreciados após sua morte do que quando vivos. São julgados com mais imparcialidade, porque, com o desaparecimento dos invejosos e dos competidores, os antagonismos pessoais não existem mais. A posteridade é um juiz imparcial que aprecia a obra do espírito; se é boa, aceita-a sem entusiasmo cego, e se é má, ela a rejeita sem rancor, abstendo-se de considerar a individualidade que a produziu.
 
Jesus pouco podia escapar às conseqüências deste princípio, inerente à natureza humana, porque vivia em um meio pouco esclarecido, e entre criaturas votadas inteiramente à vida material. Nele, seus conterrâneos viam apenas o filho do carpinteiro, o irmão de homens tão ignorantes quanto eles, e se perguntavam o que podia torná-lo superior a eles e dar-lhe o direito de censurá-los. Verificando então que a sua palavra tinha menos crédito entre os seus, que o desprezavam, do que entre os estranhos, preferiu ir pregar para os que o escutavam e entre os quais encontrava simpatia. Pode-se fazer uma idéia dos sentimentos que os seus parentes nutriam em relação a Jesus, pelo fato de que os seus próprios irmãos, acompanhados da sua mãe, foram a uma reunião onde ele se encontrava para se apoderarem dele, dizendo que Jesus havia perdido o espírito. (Marcos, III: 20 e 21; 31 a 35; O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIV.)
 
Assim, de um lado, os sacerdotes e os fariseus acusavam Jesus de agir pelo demônio, do outro, ele era tachado de louco pelos parentes mais próximos. Não é assim que acontece atualmente em relação aos espíritas? E estes devem se queixar por não serem melhor tratados pelos seus concidadãos do que o foi Jesus? O que não tinha nada de espantoso há dois mil anos, no meio de um povo ignorante, é mais estranho no século dezenove entre as nações civilizadas.
 
Allan Kardec
 
#Historicamente, observa-se que o cristianismo – nos séculos I/II/III da Era Comum difundiu-se e consolidou-se mais intensamente entre os nãos judeus, do que entre os judeus, confirmando a presciência de Jesus ao prever que os gentios O aceitariam como o Messias com maior credulidade.